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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

GEOCENTRISMO,HELIOCENTRISMO,EPICICLOS E LEI DAS ORBITAS

Desde a antiguidade que paradoxos astronômicos criavam loucos ou gênios, por exemplo na antiguidade o movimento diário dos astros eram um enigma, os antigos filósofos acreditavam no geocentrismo que é a teoria mais antiga em relação a esse assunto, foi criada pelo matemático e astrônomo grego Claudius Ptolomeu (83-161 d.C.) que entre os anos 127 e 151, quem, na sua obra "Almagesto", ele deu a forma a esta teoria, que se baseia na hipótese de que a Terra estaria parada no centro do Universo com os corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao seu redor. Essa visão predominou no pensamento humano até o resgate, feito pelo astrônomo e matemático polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), da teoria heliocêntrica, criada pelo astrônomo grego Aristarco de Samos (310-230 a.C.) mas que havia sido esquecida até a época de Nicolau Copérnico;a teoria geocêntrica seria uma tentativa de explicar o movimento aparente dos astros, esse modelo geocêntrico foi aceito por mais de 1600 anos, ele aparentemente funcionava bem com alguns astros como Marte mas não com outros, em 1781 quando copérnico lançou a teoria heliocêntrica só haviam cinco planetas descobertos: Mercúrio,Vênus,Marte,Júpiter e Saturno, como a ciência evolui muito rápido, algumas perguntas começaram a surgir, e foi preciso um modelo melhor para explicar, como a igreja católica daquela época defendia o sistema Ptolomaico ela não aceitou muito bem o sistema de Nicolau Copérnico e influenciou os cidadãos da é poca ao mesmo.
Mas desde então o sistema heliocentrico começou a ser introduzida aos poucos, mas essa teoria em parte está errada, pois Copérnico citou em sua teoria que as orbitas dos planetas eram circulares, esse erro foi corrigido mais tarde pela lei das orbitas de Johannes Kepler, a história de Kepler é a seguinte:
Em defesa da a
strologia, publicou Tercius interveniens, onde critica aqueles que atacam a astrologia pelo seu viés supersticioso e não a distinguem da astrologia como cosmologia. É importante notar que Kepler defendia a astrologia como cosmologia, como explicação do modo como se processam as relações entre astros e acontecimentos terrenos, dentro do âmbito da atuação divina. É clara sua crítica tanto aos céticos quanto aos supersticiosos.Vale lembrar que naquela época todos os astrônomos eram também astrólogos, e aconselhar reis e imperadores em questões astrológicas fazia parte das atribuições de qualquer astrônomo. O interessante da obra de Kepler é justamente ele ter feito a transição da superstição e a ciência. Quando as observações físicas se chocaram com o dogma, Kepler optou pelos fatos científicos, abandonando a superstição. Ele se desfez dos epiciclos, equantes e outros artifícios matemáticos criados no tempo de Ptolomeu - e mantidos por Copérnico - para enquadrar as órbitas celestes ao modelo aristotélico das esferas de cristal. Segundo Aristóteles, os céus eram divinamente perfeitos, e os corpos celestes só podiam se mover segundo a mais perfeita das formas: o círculo.Kepler, usando dados coletados por Tycho Brahe (as oposições de Marte entre 1580 e 1600), mostrou que os planetas não se moviam em órbitas circulares, mas sim elípticas. Esse pequeno detalhe, difícil de ser observado a partir da Terra, deu a Newton uma pista para formular a teoria da gravitação universal, 50 anos mais tarde.Newton viria a declarar: "se enxerguei longe, foi porque me apoiei nos ombros de gigantes". Não declara exatamente quem seriam esses gigantes, mas Kepler certamente era um deles.Modelo do Sistema solar de KeplerJohannes Kepler estudou inicialmente para seguir carreira teológica. Na Universidade, ele leu sobre os princípios de Copérnico e logo se tornou um entusiástico defensor do heliocentrismo. Em 1594, conseguiu um posto de professor de matemática e astronomia em uma escola secundária em Graz, na Áustria, mas poucos anos depois, por pressões da Igreja Católica (Kepler era protestante), foi exilado, e foi então para Praga trabalhar com Tycho Brahe.Quando Tycho morreu, Kepler "herdou" seu posto e seus dados, a cujo estudo se dedicou pelos 20 anos seguintes.O planeta para o qual havia o maior número de dados era Marte. Kepler conseguiu determinar as diferentes posições da Terra após cada período sideral de Marte, e assim conseguiu traçar a órbita da Terra. Encontrou que essa órbita era muito bem ajustada por um círculo excêntrico, isto é, com o Sol um pouco afastado do centro.Kepler conseguiu também determinar a órbita de Marte, mas ao tentar ajustá-la com um círculo não teve sucesso. Ele continuou insistindo nessa tentativa por vários anos, e em certo ponto encontrou uma órbita circular que concordava com as observações com um erro de oito minutos de arco. Mas sabendo que as observações de Tycho não poderiam ter um erro desse tamanho (apesar disso significar um erro de apenas 1/4 do tamanho do Sol), Kepler descartou essa possibilidade.Finalmente, passou à tentativa de representar a órbita de Marte com uma oval, e rapidamente descobriu que uma elipse ajustava muito bem os dados. A posição do Sol coincidia com um dos focos da elipse. Ficou assim explicada também a trajetória quase circular da Terra, com o Sol afastado do centro.Kepler acreditava nos sólidos pitágoricos e por anos tentou explicar que as orbitas dos panetas seguiam geometria semelhante:
Esse era o modelo que Kepler tentou adotar.
Mas voltando ao começo, no geocentrismo havia uma teoria paralela do geocentrismo que era a teoria dos "epiciclos" que são orbitas dentro de orbitas, assim: os planetas não apenas giravam em torno da Terra mas numa orbita que girava, assim esse seria o mesmo estilo dos satélites, mas eles não estam numa orbita A que gira numa orbita B em tono da Terra mas do Sol e com algum planeta estando no centro da orbita A, já nos epiciclos os planetas giravam numa orbita A sem algum outro corpo no centro dessa orbita, que por sua vez girava na orbita B que tinha a Terra como centro.

4 comentários:

Unknown disse...

adorei tudo o que está escrito ai mas só que precisa um pouco mas de explicação.

Priscila Bizário disse...

Seu texto me ajudou bastante em uma pesquisa. Parabéns pelo texto bem escrito e por aumentar o conhecimento das pessoas. Muito obrigada!!!!

TUDO SOBRE CIÊNCIAS disse...

bem, eu estou tentando fazer o melhor possivel, e obrigado pelos comentários, e quanto a mayara, bem, a intenção das publicações é que elas sejam o mais simples possivel, não chegam a ser uma "aula portátil" de forma alguma,entretanto imginei elas como uma fonte de pesquisa pelo menos regular, então quando não os leitores não compreenderem, agradeceria muito se fizesse perguntas, ou pedissem uma explicação.

Agradeço a vocês, de matheus jerfferson.

lalall disse...

obrigado seu texto me ajudou muitto na prova .Parabéns!!muito beim elaborado..